sábado, 6 de março de 2010

Vento Ventanina

Escrevo sem direção, apenas por escrever.
As vezes me sinto crianças, as vezes mulher,
Ora me sinto madura, ora imatura,
As vezes sou, ora não sei de quem sou e quem sou.
Penso...
Penso...
Penso...
E esqueço do tempo,
Há horas que há motivos pra sonhar
E em alguns momentos, tenho vontade de jogar tudo ao vento,
Vento, ventanina, que me levasse pra onde quisesse,
Sem rumo, sem direção,
onde só as palavras importam,
Onde crianças não choram,
Lugar em que pessoas sempre são crianças.
Há muitos os que sonham,
Outros, nunca sonharam,
Há os que sonham e realizam,
Poucos sabem o que é realmente sonhar,
Sonho com o simples cair de uma chuva,
Sonho com a lua, as estrelas, o céu,
Percebo e sinto as coisas mais simples da vida,
Como:
Amar,
Admirar uma flor,
ouvir o soar do canto de pássaros,
Uma singela folha caindo...
São sensações que nem todos percebem,
São sentidos, que pela pressa, esquecemos...
Tudo que é belo, um dia se acaba.
A vida é curta, os sentimentos são inesquecíveis.
Nem tudo dura a vida toda,
Nem tudo são motivos pra sonhar,
Nem tudo é belo,
Mas está tudo lá...
As vezes temos que respirar fundo e ir...
Mesmo em dias de sol ou chuvas.
Bom seria se só houvessem dias ensolarados...
Pois, dias nublados causam depressão...

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